E quando você está terminando de colorir um desenho e percebe que o lápis com a cor que falta, não está ali. Sumiu! Você procura no estojo, na bolsa, na gaveta, nas bagunças... mas não o encontra. Daí você tem a ousadia de tentar usar outra cor no lugar daquela, mas não preenche, não combina, não orna e nem se compara. E a culpa é sua, de não cuidar direito das suas coisas, de não se importar e nem dar valor quando ainda estão sobre seus olhos. Quando você nota o quando faz falta e que já não tem como voltar. Percebe que guardou ele o tempo todo, mas quando chegou a vez de usa-lo, ele não estava mais ali. Forçando a memória você lembra exatamente qual era a cor dele, e tenta misturar os outros pra chegar naquela cor, mas não dá! Uns ficam mais fortes, outros mais fracos, outros mais escuros, outros claros. Desisto - eu penso. Vai ficar este vazio, porque sempre que começo a colorir, perco os lápis no final - e fica sem final.
"Ela tem cara de santa, mas é baladeira. Tem cara de coitada, mas é traiçoeira. Essa menina é: doida, doida, doida da cabeça. Essa mulher é canseira." ♫ ♪ ♫
Sejam bem vindos!Aqui você encontrara para ler as minhas escrituras e de algumas outras autorias.Eu sempre amei escrever, por qualquer motivo, de qualquer coisa, e a qualquer hora.Isso me faz bem, me alivia a alma."Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)ESPERO QUE GOSTEM! \o/
Izabela, que texto lindo. É seu??
ResponderExcluirAdorei muito.
Profundoo.
Um beijo
bem sentimentental!
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